Projeção da ponte que vai ligar Salvador a Itaparica — Foto: Divulgação/GOVBA[/caption]O contrato inicial para erguer o equipamento previa um valor na casa dos R$ 6 bilhões
O consórcio chinês que planeja construir a ponte Salvador-Itaparica deve conseguir o reajuste no contrato com o governo Jerônimo Rodrigues (PT), mas o valor não será o desejado. Segundo duas fontes ouvidas pelo jornal Folha de S. Paulo, o acordo para erguer o equipamento será firmado em R$ 9 bilhões.
O contrato inicial previa um valor na casa dos R$ 6 bilhões, mas, por causa da pandemia da covid-19 que provocou alta nos valores dos insumos, os chineses pediram reajuste no contrato para R$ 13 bilhões. Diante de um impasse que se instalou entre o consórcio e a gestão petista, eles recorreram ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), que entrou para mediar.
Os integrantes do TCE terão que julgar o acordo se for concretizado. Jerônimo manifestou publicamente o desejo de que o julgamento acontecesse ainda este ano, mas os conselheiros da Corte reservadamente colocam em dúvida o prazo. Os membros do tribunal entram em recesso nos próximos dias e só voltam no dia 1º de fevereiro. A apreciação do contrato, então, pode ficar para o próximo ano.
Ainda não há informação sobre quanto será pago pelo governo e pelo consórcio para construir a ponte. Nem se o prazo de 30 anos da concessão para a gestão do equipamento será mantido.
Promessa desde 2009 no governo Jaques Wagner (PT), se erguida, a ponte será a segunda maior do país (a Rio-Niterói tem 13,3 quilômetros). O consórcio chinês é formado pelas empresas CR20 (China Railway 20 Bureau Group Corporation) e CCCC (China Communications Construction).(Fonte: Correio, com informações da Folha de S. Paulo)
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