O apagão ocorrido no ferry “Rio Paraguaçu” assustou passageiros. A falta de manutenção nos navios existe desde que a Internacional Travessias assume o controle do sistema, em concessão do Governo da Bahia, (Foto – Arquivo.
O Sistema Ferryboat – que leva baianos e turistas de Salvador para a Ilha de Itaparica e outras regiões paradisíacas do estado, como o Baixo Sul e Itacaré – vive a maior crise de sua história. Os usuários do sistema são humilhados – sem dó – quase que diariamente pela Internacional Travessias. Só para lembrar: há 40 anos, quando era administrado pela estatal Companhia de Navegação Bahiana (CNB), o sistema operava quase sempre, nos feriados de grande demanda, com 8 embarcações. Hoje, são no máximo 4 em pleno Verão.
O Sistema Ferry-boat é um serviço concedido pelo Governo da Bahia à Interrnacional Travessias. O contrato de concessão tem duração prevista de 25 anos.
Em ampla e completa reportagem nesta sexta-feira, o portal Bahia de Valor analisa a crise do Sistema Ferry-boat e fala sobre a falta de ação do governo estadual em adotar medidas para exigir da concessionário a prestação de um serviço mais digno à população e aos milhares de turistas que nos visitam. Assinada pelo jornalista Geraldo Bastos, a reportagem, que tem o título Turismo bomba, mas ferry e falta de água arranham a imagem do setor na Bahia, diz que a Internacional Travessias cobra caro, oferece o que há de pior em matéria de serviço e humilha os baianos e turistas.
“No final deste ano, os usuários do sistema – baianos e milhares de turistas – encararam e amargaram esperas de 8, 9, até 10 horas, para fazer a travessia. Um absurdo!”
E sustenta ainda a matéria do Bahia de Valor:
A Internacional Travessias cobra caro e oferece o que há de pior em matéria de serviço, cuidado e respeito. Os ferries, que a concessionária recebeu de graça do governo e em bom estado de conservação, estão hoje sucateados. Durante o feriado, o navio Paraguaçu ficou mais de duas horas à deriva e, quando voltou a funcionar, apresentou uma pane elétrica.
O contrato de concessão do Sistema Ferryboat é outra coisa difícil de compreender. De uma forma bem simples: a Internacional Travessias fica com o bônus, com o lado bom do negócio, ou seja, cabe a ela a receita. Ao estado, ou se preferir, a você contribuinte, cabe o ônus, os investimentos e as despesas.
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