A vitória garante o Fluminense na final do Mundial de Clubes marcada para a próxima sexta-feira, às 15h – Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense/Divulgação.
A Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2023™ já conhece seu primeiro finalista. Nesta segunda-feira, 18 de dezembro, o Fluminense venceu o Al Ahly por 2 a 0 na semifinal com gols de Jhon Arias e John Kennedy e, assim, se classificou para a grande decisão do torneio, na qual enfrentará o vencedor de Manchester City x Urawa Reds – duelo marcado para o dia seguinte, 19 de dezembro, às 15h (de Brasília).
De qualquer maneira, esta será uma final 100% inédita, já que nenhum dos quatro clubes havia sido finalista desta competição antes de 2023. Aliás, assim como o Fluminense, o Manchester City disputa a Copa do Mundo de Clubes da FIFA pela primeira vez.
O Fluminense estreou no Mundial neste jogo contra o Al Ahly, e que grande desafio teve o campeão da Copa Libertadores 2023 contra o grande time africano! A equipe egípcia é recordista em participações em semifinais da Copa do Mundo de Clubes, e do outro lado havia o Tricolor bem treinado por Fernando Diniz.
O equilíbrio ficou nítido desde o início da partida: com ataques contundentes e venenosos dos dois lados, qualquer um dos clubes poderia marcar a qualquer momento.
Enquanto o Fluminense carimbava a trave com chute de Jhon Arias (duas vezes nos primeiros 45 minutos, em lances igualmente perigosos), o Al Ahly tentava com Percy Tau surgindo em velocidade nas costas da zaga.
A esperança e o alívio do torcedor tricolor residiam na experiência de Felipe Melo, volante transformado em zagueiro por Fernando Diniz que teve atuação de gala durante a maior parte do confronto e barrou as investidas do atacante sul-africano.
Porém, quem impediu a oportunidade mais clara do Al Ahly foi Samuel Xavier. Em jogada aérea do clube egípcio aos 18 da etapa inicial, a bola só não foi empurrada para a rede por Kahraba porque o lateral-direito tricolor conseguiu afastá-la de forma acrobática.
Uma intervenção defensiva que valeu por um gol!
Kahraba teve outra oportunidade de marcar em outro lance, com cabeceio forte, mas, desta vez, quem salvou o Fluminense foi o goleiro Fábio com uma impressionante defesa à queima-roupa.
Sustos como este sacudiram o time brasileiro, que voltou evidentemente mais concentrado no segundo tempo. Erros de passe diminuíram do lado do Fluminense – na verdade, o Tricolor foi quem passou a aproveitar as brechas adversárias.
Como a bola roubada por Samuel Savier, por exemplo, que resultou em chute venenoso de Germán Cano, ou na descida de Marcelo pela direita… sim, pela direita, o extremo oposto da zona que ele costuma ocupar! Tudo para usar melhor os espaços. O lateral-esquerdo que já conquistou a Copa do Mundo de Clubes da FIFA pelo Real Madrid mostrou que quer continuar fazendo história com o Fluminense (clube que o revelou).
A motivação é tão grande que Marcelo parece disposto a jogar em qualquer lado em que sua presença for necessária. Aos 26 do segundo tempo, agora pela esquerda, ele invadiu a área, aplicou uma caneta no marcador Percy Tau e foi derrubado.
Pênalti para o Fluminense!
Na bola estava Jhon Arias, que balançou a rede com frieza e deu ao Brasil a vantagem no placar. E se já estava difícil para o Al Ahly, a missão se tornou impossível de vez quando John Kennedy entrou em campo aos 33 do segundo tempo. Pareceu até roteiro de filme…
O iluminado jovem revelado pelo Fluminense gosta de fazer gols históricos no “apagar das luzes”: tal como fez na final da Copa Libertadores 2023, Kennedy marcou no finalzinho, aproveitando contra-ataque puxado por Martinelli e selou a vitória por 2 a 0.
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