O segmento de Serviços (+4.858 vagas) foi o que mais gerou postos de trabalho na Bahia dentre os setores pesquisados. Foto: Seplan/Ascom
Em fevereiro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 8.043 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 68.886 admissões e 60.843 desligamentos. Trata-se do segundo mês seguido com saldo positivo. Dessa forma, o saldo de fevereiro se revelou superior ao de janeiro (+3.477 postos) e inferior ao do mesmo mês do ano passado (+12.870 postos). Com este resultado, o estado passou a contar com 1.913.069 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,42% sobre o quantitativo do mês anterior. A capital do estado, Salvador, registrou um saldo de 732 postos de trabalho celetista.
De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).
No mês, o Brasil computou um saldo de 241.785 vagas, enquanto o Nordeste registrou 23.164 novos postos – representando variações relativas de 0,57% e 0,33% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. Todas as 27 unidades federativas do país apontaram crescimento do emprego celetista em fevereiro deste ano.
Em termos absolutos, com 8.043 novos vínculos formais, a Bahia ocupou a primeira posição na geração de postos entre os estados nordestinos no mês. Dentre os entes federativos, ficou na oitava colocação. Em termos relativos, com variação percentual de 0,42%, situou-se na terceira posição no Nordeste e na 18ª no país.
Na Região Nordeste, no que concerne à geração de postos, a Bahia (+8.043 postos) foi seguida pelos estados de Pernambuco (+6.740 vagas), Ceará (+4.330 postos), Sergipe (+1.300 vínculos), Piauí (+913 empregos celetistas), Maranhão (+722 vagas), Paraíba (+523 vínculos), Rio Grande do Norte (+433 postos) e Alagoas (+160 vagas).
Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado de Pernambuco (+0,49%), destaque da região nordestina, foi acompanhado por Sergipe (+0,44%), Bahia (+0,42%), Ceará (+0,35%), Piauí (+0,29%), Maranhão (0,12%), Paraíba (+0,12%), Rio Grande do Norte (+0,09%) e Alagoas (+0,04%).
No agregado dos dois primeiros meses de 2023, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 11.520 novas vagas – aumento de 0,61% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 1.546 novos postos no período. O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 326.356 e 24.345 novas vagas, respectivamente.
Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou à frente das demais do Nordeste, com Pernambuco (+7.961 postos) e Ceará (+1.904 postos) na segunda e terceira posições. Entre as unidades da Federação, a Bahia se posicionou na nona colocação. A Paraíba (-1.180 vagas) se revelou o único estado com saldo negativo no país no referido período. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 0,61% no ano, ficou na primeira posição dentro da região nordestina. No país como um todo, o desempenho relativo baiano posicionou o estado na 13ª colocação.
Na Bahia, em fevereiro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Serviços (+4.858 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Construção (+1.212 empregos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.128 postos) e Indústria geral (+1.034 vagas) também foram responsáveis pela geração. Assim, a atividade de Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (-189 vínculos) foi o único grupamento com fechamento de postos no mencionado mês.
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